Conheça a história da Ana Botafogo – a bailarina mais famosa do Brasil

Conheça a história da Ana Botafogo – a bailarina mais famosa do Brasil

Julho chegou e com ele o aniversário da nossa bailarina mais famosa: Ana Botafogo! Hoje, dia 9, é o aniversário da nossa eterna diva do ballet clássico!

Eu tenho certeza que você ao menos já escutou falar dela! Ela é a bailarina que, mesmo quem não sabe nada de ballet, a conhece! A Ana soube encantar a todos: aqueles que estavam inseridos no mundo da dança e os que nunca tinham feito um plié também! Tirando fotos na rua, já me falaram que eu lembrava ela, minha avó já disse que se fosse para assistir um ballet no Municipal, tinha que ser com a Ana Botafogo dançando, se não, não tinha graça! A Ana é um ser humano iluminado! Às vezes parece que não é nem desse mundo! Por isso, esse post é todinho dedicado a ela! Impossível não se inspirar com a Ana!

1. O início de tudo

No dia 9 de julho de 1957 nascia Ana Maria Botafogo Gonçalves Fonseca e logo mais começaria a sua história de amor com o ballet clássico. Eu costumo falar que o ballet clássico é o primeiro amor de muita gente (é claro, isso não tira o mérito de quem começou o ballet depois de adulta) e o caso da Ana Botafogo não foi diferente. Aos 6 ela entrou para a bandinha do Conservatório de Música da Urca. Seus pais a matricularam no Conservatório para que ela desenvolvesse a sua musicalidade e gostasse das artes. E, aos poucos, o encanto de Ana não foi só pela música. Ela foi progredindo e se sobressaindo, saindo do triângulo para o ballet clássico, ainda no Conservatório da Urca, tendo aulas com Luciana Bogdanich, bailarina do Theatro Municipal na época.

Aos 11 iniciou os estudos do ballet clássico na Academia Leda Iuqui, tendo aulas com a professora Julinha Queiroz. Foi lá onde Ana teve toda a sua formação básica em dança. Seu primeiro solo importante foi aos 12 anos, em que interpretou Chapeuzinho Vermelho na suíte do terceiro ato do ballet “A Bela Adormecida”. Logo mais passou do corpo de baile infantil para o principal, e algum tempo mais tarde, depois de um concurso interno, passou para solista com nota máxima. Como solista, começou a dançar papéis principais com o corpo de baile de Leda Iuqui, como “Pássaro Azul” do mesmo ballet.

2. A decisão de ser bailarina profissional

Embora a carreira de bailarina de Ana Botafogo parece ter sido trilhada desde cedo, ela não tinha pretensão de ser uma profissional do ballet clássico. Ela prestou vestibular e foi uma das primeiras colocadas para Letras, optando pela Faculdade Santa Úrsula. Mas, após cursar o primeiro período da faculdade, acabou tomando a decisão que mudaria totalmente o rumo de sua vida. Ana aceitou o convite feito pelo seu tio diplomata, José Botafogo Gonçalves, que era secretário na Embaixada do Brasil em Paris, para passar uma temporada de estudos na França. A intenção, pelo menos a princípio, era estudar História da Língua e da Civilização Francesa na Sorbonne. Mas é claro que Ana não esqueceu de colocar nas suas malas malhas e sapatilhas de ballet.

Ela chegou a aprofundar seus estudos na cultura francesa, e, ao mesmo tempo, também seus estudos na dança na Academia Goubée, orientada por Ivone Meyer, bailarina brasileira e professora de ballet radicada na França. Três meses se passaram e Ana soube que o Ballets de Marseille de Roland Petit estava abrindo uma audição para contratar novos bailarinos. Incentivada por Ivone, Ana resolveu prestar o concurso sem muita expectativa de ser aprovada. Os momentos antes da prova foram momentos decisivos para a bailarina, pois ela chegou a pensar várias vezes em pegar a sua bolsa e ir embora. A audição atrasou por mais de 2 horas, porque a filha do então presidente da França estava usando a sala que seria a audição para dar uma entrevista. Ana se agarrou na sua forte determinação (“já que estou aqui, é melhor ir em frente”) e se manteve por lá esperando a prova acontecer.

Dos 80 bailarinos inscritos, na primeira “peneirada” sobraram apenas 18, e, Ana estava entre eles. Na segunda, ficaram apenas 3 mulheres: 2 altas norte-americanas, e Ana, baixinha, miúda e brasileira. Para ela, parecia bem clara a preferência pelas altas estrangeiras, que se encaixam melhor no perfil da companhia. Só tinha 1 única vaga. E, mais uma vez se agarrou no seu mantra “já que estou aqui…”, mostrando sua garra e fez tudo o que lhe foi pedido na prova, como fouettés para a direita e para a esquerda. Parecia prova para solista ou primeira bailarina e ela mesmo disse que não sabia como conseguiu dar conta de tudo.

No final da audição restou somente a Ana Botafogo. Ela, que nunca se imaginara como uma profissional do ballet, assinou o contrato amedrontada, e, nesse dia, se tornou uma bailarina profissional. Depois de aprovada na audição, Ana teve ainda que superar um drama familiar. Recebera uma ordem que partiu daqui do Brasil: “Não resolva nada até que sua mãe chegue aí”. Mas, foi decidido que, já que essa chance havia acontecido, ela não deveria disperdiçá-la. Aqui começava a carreira internacional de bailarina profissional de Ana Botafogo.

3. Carreira Internacional

Entretanto, sua estreia na Ópera de Marseille não foi nada gloriosa: no ballet “Formes”, passou o tempo todo sentada no chão, junto com o corpo de baile, batendo os dedos no palco. Não havia música e o coreógrafo pediu que os bailarinos emitissem sons, recitassem alguma coisa, cada um no seu idioma. Ana cantou o Hino Nacional, entre um japonês e um polonês. Mas, em pouco tempo, ela foi ganhando papéis de destaque, inclusive como solista. O primeiro solo foi em “Jeux d’enfants” – a solista havia brigado com Roland Petit, precisavam de uma substituta e Ana sabia o papel. Posteriormente teve a sua grande chance: na temporada de Coppélia, recebeu o papel de uma das “amigas” de Swanilda, e mais tarde, dançou como solista do mesmo ballet, pois uma das solistas tinha se machucado e Ana precisou substituí-la. Essa versão de Coppélia de Roland Petit, em que ele foi o Dr. Coppelius, foi gravada pela televisão francesa, teve repercussão em toda a Europa e posteriormente foi apresentado no Brasil.

Quando o contrato com a companhia acabou, Ana conseguiu uma renovação por mais 6 meses, mas depois desse tempo, sentiu a necessidade de partir, transferindo-se para o Centro Internacional de Dança Rosella Hightower em Cannes, onde ficou uma boa temporada, fazendo vários cursos. Numa das aulas, Ana notou a presença de 2 senhores que a observavam, acompanhados por Rosella Hightower. Disseram-lhe que eles eram diretores de uma companhia inglesa, a International Ballet, e que estavam ali selecionando bailarinos. Ana foi escolhida por eles!

Mas, nem tudo são flores e ela recebeu um balde de água gelada! Pois, 2 meses depois de ter sido escolhida, já em Londres, soube que como brasileira, ela não poderia ter o visto de trabalho para atuar numa companhia inglesa, subsidiada por verbas da África do Sul. O Brasil na época estava com relações diplomáticas estremecidas com aquele país por causa do apartheid. Mesmo assim, Ana decidiu permanecer em Londres, fazendo cursos de inglês e aproveitando para aprimorar a sua técnica clássica no tradicional Dance Center no Covent Garden.

Ela diz que tentou continuar a sua carreira internacional na capital inglesa, mas não conseguiu furar o bloqueio causado por sua nacionalidade. Uma vez, Ana soube que o London Festival Ballet estava abrindo uma audição e lá foi ela toda animada. E, um outro balde de água gelada caiu sobre a bailarina: a diretora a viu subir os degraus da entrada da companhia, soube de sua nacionalidade, e lhe disse que não tinha intenções de contratar uma brasileira.

Então, no início de 1977 Ana decide retornar ao Brasil para ver se o Theatro Municipal do Rio de Janeiro (TMRJ) tinha reaberto, e, mais uma decepção: ele permanecia fechado, em obras e sem planos para uma próxima audição.

4. Primeira Bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro

Acontece que não foi aí que Ana desistiu da carreira de bailarina, pois, veio até ela um convite superespecial! A bailarina deveria se submeter a um teste no Teatro Guaíra, em Curitiba, para interpretar Giselle. Ana foi aceita e sua Giselle foi vista não só em Curitiba, mas também nos mais importantes centros de dança do país! Nesta temporada do Teatro Guaíra, o nome Ana Botafogo começou a se tornar íntimo do público brasileiro. A temporada programada para 3 meses no Teatro Guaíra se prolongou e Ana acabou dançando outros ballets além de Giselle. Em pouco tempo, Rio e São Paulo também já a conheciam bem.

Após essa primeira temporada no sul, Ana soube que finalmente o TMRJ reabriria e resolveu fazer a prova de seleção, já que era seu sonho o palco de sua cidade. Participou de uma audição pública, foi aprovada e, já no primeiro dia como bailarina do Theatro, recebeu um solo no ballet Paquita. Acontece que esse período foi infeliz! Ana ensaiou 7 meses e não pôde dançar na temporada do final do ano. O diretor não abriu mão de sua presença num ensaio geral que aconteceria no Hotel Quitandinha em Petrópolis, e disse que se ela não comparecesse, ele a tiraria da temporada. Ela havia pedido licença com antecedência para uma apresentação sua, que havia sido concedida.

Ela também recebeu um convite feito por Dalal Achcar para dançar ao lado de Fernando Bujones num espetáculo de uma gala no Hotel Nacional. Tal convite representaria uma grande abertura de portas para a bailarina, mas ao mesmo tempo, um enorme problema: seu afastamento do Theatro Municipal. Ana mesmo assim optou por dançar ao lado de Bujones. Ela chegou a tentar uma reconciliação pacífica com o diretor do Theatro, mas a reunião era sempre desmarcada. Foi então que Ana decidiu aceitar o convite de Curitiba que a estava chamando de volta. No sul, Ana descobriu, além de Curitiba, o público do interior do Paraná. Pelo sul ficou até fins de 1979, quando, aproveitando a fase de transição e mudança de direção do Tetro Guaíra, recebe um novo convite de Dalal Achcar para estrelar as produções da Associação do Balé do Rio de Janeiro. Foram 3 temporadas de um estrondoso sucesso, dançando, entre outros ballets, Romeu e Julieta e também a sua primeira apresentação do Quebra-Nozes, mais uma vez ao lado de Bujones.

Em 1981, finalmente o Theatro Municipal foi aberto e teve uma audição para reavaliar bailarinos antigos e contratar novos. Ana tentou o que sempre quis: dançar nos palcos nacionais. Ela fez audição para solista, mas saiu aprovada como primeira bailarina! Na ocasião, Márcia Haydee referiu-se à Ana como “uma bailarina muito especial (…). Essa moça é fora de série. Tem tudo, tem aura, técnica e garra incríveis”.

Ana conta que sua determinação era entrar como solista, sem opção para o corpo de baile. A prova foi muito longa, com aulas de clássico, moderno e jazz e com uma variação de muita técnica: Fada Lilás. Ana estava preocupada, pois não estava tão acostumada com a inclinação do palco do TMRJ e não tinha tanto tempo de preparação para essa variação, já que soube da escolha muito perto da audição. Mesmo assim, Ana deu o primeiro passo da prova, a aula eliminatória, com o pé direito. Dos 98 candidatos, a banca classificou apenas 3 bailarinas para a prova final de solista, entre elas, Ana Botafogo. A prova foi marcada para o dia seguinte.

Ana diz que esse dia foi terrível! Ficou muito nervosa e o exame atrasou por problemas técnicos! Mas, na sua vez, todas as dificuldades técnicas apresentadas foram superadas. O resultado foi divulgado no mesmo dia! Segundo a bailarina, resultado esse surpreendente e inesperado! Márcia Haydée e Enrique Martinez a chamaram e disseram que embora Ana tivesse feito prova para solista, eles a queriam como Primeira Bailarina! E assim, Ana passou a primeira bailarina do TMRJ sem esperar que pudesse ser tão cedo!

Ao longo de sua carreira, que como estrela do TMRJ já conta com 40 anos de história, o nome de Ana Botafogo transpassa os amantes da dança, sendo citado nos mais diversos tipos de mídias. Inclusive Ana Botafogo conta em sua carreira com participações em novelas, como “Páginas da Vida”, que foi ao ar entre 2006 e 2007. E isso está totalmente alinhado com o seu objetivo de popularizar o nosso ballet! O segredo de Ana está, além do carisma, na desenvoltura verbal que tem ao tratar os assuntos, dos mais sofisticados aos mais populares, sem nunca perder a postura de bailarina clássica. Ana é o tipo que sabe o nome de cada um que vai até ela. Inclusive eu mesma fiquei encantada por ela dar parabéns pelo aniversário da minha avó! As duas fazem aniversário juntas e eu tenho 2 vídeos das 2 dando parabéns uma para a outra, que eu ainda guardo com todo o carinho no meu celular!

Além do palco do TMRJ, Ana também pisou, como bailarina convidada, nos palcos do Sadler’s Wells Royal Ballet, de Londres (que virou o Birmingham Royal Ballet), o Ballet Dell’Opera di Roma, o Ballet Nacional de Cuba, o Ballet Nacional da Venezuela e o Ballet da Fundação Tereza Carreño.

Ao longo de toda a sua carreira Ana teve a oportunidade de dançar grandes clássicos nos palcos do ballet clássico, tais como: Coppélia, Giselle, Romeu e Julieta, O Quebra-nozes, O Lago dos Cisnes, Don Quixote, La Sylphide e muitos outros. Mas, mesmo tendo essa vasta e respeitável carreira, também chegou a hora da nossa grande bailarina se aposentar dos palcos.

5. Ana Botafogo se aposenta dos palcos

Após quase 35 anos nos palcos, em agosto de 2012 Ana decidiu se aposentar. Em uma linda apresentação ao lado de Thiago Soares também brasileiro, que na época era bailarino do Royal Ballet e 20 anos mais novo que Ana, encantou o público com toda a sua leveza, interpretação e presença. Abaixo, ela e Thiago num trecho de Oneguin.

A atuação de Ana é impressionante! Impossível não se emocionar ao vê-la dançar! Abaixo, uma apresentação de Fada Açucarada.

A carreira de Ana como bailarina foi longa, sólida e respeitável. Mas Ana não abandonou completamente os collants, meia calças e sapatilhas, pois, sempre que pode, faz suas aulas de ballet. E acredito que esse seja o segredo de manter a saúde e a nossa mente sã. Porque, além de ter tido essa vasta carreira, Ana também passou pela viuvez 2 vezes: uma por um acidente da natureza e outra por doença. E a própria bailarina afirma que a dança foi o que a ajudou a superar o luto. Na primeira perda, Ana dançou uma emocionante apresentação do Lago dos Cisnes, papel que sempre quis encenar e esta foi a sua primeira vez encarando Odette e Odile. Esse é o ballet que para ela foi o de mais dificuldade.

Recentemente Ana também remontou para a São Paulo Companhia de Dança (SPCD) o ballet Les Sylphides, originalmente coreografado por Michel Fokine. O ballet é uma homenagem ao período romântico (tendo como inspiração o homônimo “La Sylphide) e tem músicas de Chopin. Por isso também é conhecido por “Chopiniana”. Ana tem grande conhecimento nessa obra, pois ela mesma já o dançou diversas vezes, inclusive em Londres no Royal Ballet. Essa remontagem do ballet, feita por Ana e Inês Bogéa, diretora da SPCD, foi apresentada pela respectiva companhia de São Paulo entre os dias 17 de 20 do último mês. Não temos dúvidas do sucesso que foi, não é?

Além do ballet clássico, Ana Botafogo tem também a faceta de empresária. Fora as aulas de ballet, a nossa bailarina tem ainda uma loja de artigos de dança, com sua própria marca e uma escola de dança, onde é sócia, dá aulas de ballet e supervisiona a técnica das turmas de dança clássica.

6. Ana empresária

Quem vê na Ana apenas a figura de bailarina do TMRJ é porque ainda não viu totalmente todos os lados da sua história. Em 2009, Ana Botafogo inaugurou sua primeira loja na Rua Santa Clara, em Copacabana no Rio de Janeiro. Posteriormente, a loja foi transferida para a Rua Barata Ribeiro, também em Copacabana e em 2019 foi para a Av. Visconde de Pirajá em Ipanema. A loja faz verdadeiro jus ao nome Ana Botafogo Maison. É uma verdadeira casa para as bailarinas, além do espaço ser uma gracinha e a gente ter a oportunidade de estar com a Ana em alguns eventos (é claro, após a pandemia isso não foi mais possível! Tchau corona!). O atendimento é sempre feito com todo o carinho e o espaço é impecável. Sempre que quero fazer minhas comprinhas de ballet vou até a loja da Ana! É claro, se você não mora no Rio ou não vai vir aqui tão cedo, você também pode comprar pelo site! Recomendo mesmo, pois tenho um grande carinho por toda a equipe!

Acima, foi a primeira vez que tive a oportunidade de ver a Ana Botafogo pessoalmente em janeiro de 2018. Ser humano incrível e incansável. Dá autógrafos a todos que pedirem! Essa foi apenas a primeira vez que eu pedi um autógrafo para ela. É tanta admiração que já tenho alguns.

Nas fotos acima, um outro autógrafo que a diva do ballet me deu no relançamento do livro Na Magia do Palco, em julho de 2018, que eu comprei, já li, e tirei boa parte das informações deste post. Ao lado, as minhas sapatilhas autografadas foram colocadas num quadro de vidro e decoram o meu quarto na casa dos meus pais até hoje. Graças às visitas na loja, pude ver a Ana algumas vezes e ter uma amizade com novas bailarinas, que moram no meu coração, meu AB TEAM!

Outro empreendimento da Ana é a Escola de Dança Ambar, inaugurada em 2018 em Niteroi. Lá ela dá aulas de ballet e supervisiona a técnica das aulas de ballet clássico. Ainda não fui lá pessoalmente, mas ao menos, o lado bom da pandemia é que tive a oportunidade de ter aulas de ballet online com ela! Eu tinha acabado de tirar 2 sisos, estava meio limitada em relação a alguns movimentos, como o souplesse en avant, e tudo que abaixasse a cabeça, mas estava feliz da vida. Numa próxima meta, vou fazer aula presencial da Ana Botafogo (Isadora, te dedico e você vai comigo)!

E esse foi o post de hoje!

Vamos parabenizar a nossa diva! Parabéns pela sua vida, Ana Botafogo! Que venham ainda muitos mais anos para que ela continue transmitindo sua luz e seu amor pelo ballet!

 

Vejo vocês no próximo post!

 

Fonte Bibliográfica:

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